sábado, 25 de setembro de 2010

O celular destruiu a vida do telefone

Esse texto foi publicado no site do Marcelo Tas e como gostei e achei interessante, achei viável postar! Espero que gostem!

O celular destruiu a vida do telefone

Marcelo Tas

135: foi o primeiro número de telefone que eu disquei na vida. Sim, apesar da cara de bebê na foto aí acima, sou um rapaz muito velhinho. Acreditem: o número do telefone da casa do meu avô João, em Ituverava, interior de São Paulo, tinha apenas três dígitos.
Bastava enfiar os dedinhos na rodela preta e girar: 1, 3, 5… Depois de algum suspense, surgia a voz de vó Julieta ou do próprio vô João do outro lado da linha. Ligava só para conferir a novidade. Morávamos a duas quadras dali.
Paradoxalmente, hoje o excesso de comunicação tornou mais difícil encontrar as pessoas pelo telefone. E, pior, arrasou a qualidade das conversas. Mas eu sei quem é o grande culpado. É ele: o celular.
A chegada desse verme da era moderna provocou uma avalanche de problemas. O primeiro deles: os novos números a serem decorados. Eu, por exemplo, não decorei até hoje o novo número do meu próprio celular.
O caso é grave: também não consigo guardar na memória o número do celular da minha filha adolescente. Nem o da minha mulher! Eles estão salvos na memória do aparelho. Quer dizer, uma simples bateria descarregada me deixa incomunicável com a família e os amigos.
Vejam só que coisa: em 1876, Alexander Graham Bell patenteou o telefone. Em 2004, o celular, teoricamente a espécie mais elevada na cadeia da evolução da idéia, foi eleito a invenção mais odiada do ano! É o placar do índice Lemelson-MIT, do prestigioso Massachusetts Institute of Technology, meca dos gênios das mídias modernas (http://web.mit.edu/
Segundo a pesquisa, quase um terço dos adultos norte-americanos (30% dos entrevistados) diz que o telefone celular é a invenção que mais odeiam.
Porém, como eu, confessam que já não podem mais viver sem ele. No pódio dos odiados, junto com o celular ficaram o relógio despertador (25%) e a televisão (23%).
Bem feito! O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone.
Hoje, por culpa dele somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados…
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho. O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada ao corpo, uma prova material do trabalho escravo.
O celular banalizou o ritual da conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomados como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido.
Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro de elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem estudada com o devido cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno. A situação é delicada. Voltarei ao assunto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Marcelo Tas conquista mais uma vez o prêmio Comunique-se

É com uma emoção e um orgulho de fã, que venho informar a vocês docinhos de coco que nosso professor Tiburcio, Marcelo Tas conquistou mais um troféu do Premio Comunique-se, com o seu blog, o Blog do Tas.
Na hora da premiação esteve presente os repórteres do programa comandado por Tas, Oscar Filho e Rafael Cortez, e quem recebeu o premio por Tas foi Maria, acessora dele, já que ele estaria em Belem do Pará, palestrando em um evento sobre tecnologia.


Parabéns Marcelo Tas e aumente a estante. Porque se você continuar desta forma, mais e mais prêmios virão!

Suerte e como o Tas mesmo diz: la lucha continua...

Abaixo foto do Oscar Filho fingindo ser representante do Marcelo Tas no prêmio Comunique-se

domingo, 19 de setembro de 2010

Marcelo Tas anda com bloco para anotar sugestões do público

O líder do CQC, da Band, credita seu sucesso aos fãs que o ajudam com boas ideias

 Com 27 anos de carreira e experiência em todas as emissoras do País, Marcelo Tas, hoje no comando do CQC, da Band, credita todo o seu sucesso profissional ao público que o acompanha ao longo de todos esses anos. 
"Tenho orgulho de poder fazer hoje um programa que atinge pessoas de todas as idades. Sei que ao entrar na casa dessas pessoas, durante todos esses anos que estou na televisão, acaba influenciando no dia a dia dessas pessoas", disse a O Fuxico. 
Sempre muito atencioso com o seus fãs, Tas não deixa de ouvir a opinião de ninguém e confessa que muitas vezes acaba acatando uma sugestão em seu programa na Band. 
"Quem faz tevê tem que ser atencioso com o público. Ando com um bloquinho, só pra anotar o que falam pra mim e depois levo para as reuniões”, declara.