quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coluna do Marcelo Tas na Revista Crescer | Mês: novembro

Pai laboratório


"O segredo de Leonardo da Vinci Jr."

A cena é cada vez mais comum. Conversas de pais sobre tecnologia descambam em disputa para saber quem tem o filho mais esperto no computador. Você já participou de um campeonato desses, confesse.
Já ouvi de um alto executivo uma descrição detalhada de como o seu pequeno nerd de 7 anos o ajudou a dar conta do trabalho extra que levou para casa no final de semana, configurando o novo celular da firma. Mamães loucas por séries de TV que foram salvas pelo minigênio da eletrônica que destrinchou o complexo menu do DVD em poucos minutos. Ou aquele tradicional esportista virtual que sempre derrota papai, motorista experiente, no joguinho de corrida de automóveis no computador.
- Parecem que nascem sabendo!
- Passei horas para conseguir o que ele resolveu num clique!
- Para eles, é uma linguagem natural.
Alô papais e mamães orgulhosos do Leonardo da Vinci Júnior,  tenho uma perguntinha: Vocês acreditam que mesmo que as crianças de hoje em dia são mais habilidosas para aprender coisas novas que as crianças de antigamente? Ou ainda: Vocês acreditam que no quesito tecnologia, as crianças têm algum tipo de inteligência adicional que as torna superiores aos adultos?
Pense bem: O que faz um pequeno ser que nunca viu um celular de última geração consiga se entender com o aparelho em poucos minutos? Quer uma pista? Observe a diferença de postura, até na atitude corporal, entre um adulto e uma criança diante de um novo desafio tecnológico.
Enquanto o adulto, ser superior, exibe sua nova aquisição tecnológica com solenidade e deslumbramento dignos de parada militar ou de um estudo psiquiátrico; os pequenos tratam as máquinas desconhecidas apenas como máquinas desconhecidas que são.
Sim, meus caros, eu estou no time de vocês, dos adultos bobinhos e deslumbrados. Vamos admitir: Existe uma, e apenas uma diferença entre adultos e crianças quando o assunto é aprender algo novo. Ao contrário dos adultos, as crianças não tem medo de... errar! Eis a diferença fundamental!
Nossa era é de transformações contínuas e velozes.
Veja, por exemplo, a quantidade de modelos diferentes de televisores que chegam as lojas ininterruptamente.
Antes, éramos submetidos a um ou outro lançamento por ano, geralmente na véspera do Natal. Agora, é praticamente um modelo novo a cada mês!
Não há como ler todos estes novos manuais. Aliás, como é sabido, quase ninguém lê manual. Aí, entra a sabedoria das crianças. Sem compromisso com o erro ou com o acerto, elas convivem tranquilamente com o desconhecido. Já o adulto, que elege o perfeccionismo como meta de vida, vive acuado.
Com medo de dar vexame na frente da família e, principalmente dos colegas de trabalho, o adulto perde duplamente. Queima oportunidades de contato com o novo e fecha-se na ignorância por não conseguir dizer as 3 palavras mágicas que abrem as portas do aprendizado: Eu não sei.
Sabemos que não sabemos de tudo há muito tempo.
Por volta de 400 a.C., o filósofo Sócrates formulou a frase que embasa uma postura saudável e criativa diante da busca do conhecimento: "Só sei que nada sei." Se você esqueceu da lição tome coragem e siga a sabedoria das crianças: Erre e aprenda!

Marcelo Tas
Fonte- Revista Crescer

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ter um Fã Clube

Quando criei o Tas Maníacas, primeiramente pensei em ser para alguém que eu realmente admirasse e esse alguém não poderia ser outro a não ser Marcelo Tas, depois, pensei: quero que este fã clube seja diferente de todos que vejo no twitter. Tem que ser um elo de ligação entre Tas e seus fãs, e aí surgiu a idéia de todos os projetos que tivemos até hoje.
Observando os fã clubes no twitter, percebo que muitos deles se transformaram em uma espécie de 'procura de amigos' do que necessariamente um fã clube. Ok! Claro que temos que dividir esse carinho pelos nossos ídolos com outras pessoas, mas não podemos transformar isso na coisa principal, quando se trata de um fã clube.
Marcelo Tas, no Tas maníacas é o que chamamos de 'priori', a prioridade. Sempre buscamos primeiro divulgar o trabalho dele para depois atendermos as perguntas ou até aqueles eventuais'oi, tudo bem?!' que geralmente aparecem no twitter, resumindo: queríamos que o Tas Maníacas se transformasse em algo parecido com uma secretaria virtual de Tas, onde divulgaríamos a agenda dele e o ajudaríamos com certas perguntas que ele, devido ao tempo ou até mesmo a quantidade de pessoas solicitando sua atenção, não daria para responder.
Ter um fã clube é acima de tudo ter responsabilidade e dedicar-se para que fique o melhor possível. Ter em mente que o ídolo homenageado é mais importante do que conversas esparsas e hoje, apesar de não muito como outros fcs, o Tas Maníacas está quase se tornando como outros, o que, claro estou tentando contornar. 
Não podemos fazer de um fã clube, uma coisa pessoal. O fã clube deve ser exclusivamente dedicado ao ídolo. Sem que haja conversas esparsas sobre assuntos meramente irrelevantes. Para mim ter um fã clube é isso, mesmo que alguns tentem nos comparar com outros Fã Clubes dedicados ao Tas o que nos difere é que tanto no Tas maníacas, que mais 4 meninas me ajudam gerenciar, como no Vídeos do Tas que eu gerencio sozinha, não há essa mistura de coisas pessoais nem mesmo algo comparado a um MSN. Um fã clube para mim é isso: Ter o ídolo como ponto principal e nada mais. Divulgar seus trabalhos, homenagens e tudo mais especificamente para ele. E aqui no Maníacas apesar de algumas derrapagens tentamos ao máximo fazer isto, para que possamos nos diferenciar de FC's antigos mas que não entenderam até hoje o que é TER UM FÃ CLUBE