sábado, 21 de agosto de 2010

Humoristas fazem neste domingo passeata contra a lei eleitoral

RIO - Um grande elenco do humor é esperado na passeata marcada para este domingo, às 15h, em frente ao hotel Copacabana Palace, no Rio. A razão da mobilização é a limitação imposta pela lei eleitoral , que proíbe sátiras a candidatos durante a campanha. Segundo o grupo Comédia em Pé, organizador da manifestação, mais de 50 profissionais do riso confirmaram presença, entre eles Helio de La Peña, do "Casseta&Planeta", Danilo Gentili, do "CQC", e Sabrina Sato, do "Pânico na TV", Marcelo Adnet, Bruno Mazzeo e Leandro Hassum. ( Leia mais: Para especialista, humor na política deve ser preservado )
Recentemente, os humoristas iniciaram uma onda de protestos através de redes sociais, como o Twitter, para mobilizar a opinião pública em torno de uma mudança na lei. ( Leia mais: Leitores do GLOBO não concordam com restrição ao humor )

- A internet acaba sendo uma válvula de escape para criticar o que está errado. Com a ajuda de mídias sociais, estamos conseguindo chamar a atenção de muita gente para a censura ao humor - diz o comediante Fabio Porchat, um dos organizadores do protesto.
A lei eleitoral, aprovada em 1997, proíbe que "emissoras de rádio e TV usem trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação". Para alterar a lei, especialistas apontam dois caminhos. O primeiro seria mudar o texto original, o que exigiria a aprovação no Congresso. Por ser período de campanha eleitoral, a alternativa é considerada quase inviável, por exigir a mobilização de políticos que serão alvos preferenciais dos humoristas.

"Diante da palhaçada, alguém tinha que fazer algo"

A segunda opção seria recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo uma declaração de inconstitucionalidade do trecho da lei eleitoral relacionado ao humor.
- O papel do TSE é o de mero administrador das eleições, por meio da aplicação da lei eleitoral. Já ao STF cabe a guarda da Constituição. Se uma ação direta de inconstitucionalidade for proposta, o STF poderia conceder uma medida cautelar suspendendo os efeitos desse dispositivo da lei eleitoral até o julgamento final da ação - diz Gustavo Binenbojm, professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Ele ressalta que a discussão extrapola a reivindicação de uma categoria profissional:
- O que está em jogo não é a defesa de interesses das emissoras ou artistas, mas a defesa da cidadania brasileira. É um direito do cidadão ter acesso a esse tipo de crítica.
Os organizadores da passeata redigiram um manifesto pedindo o fim da censura às piadas. Para eles, "as restrições impostas aos profissionais do humor são francamente inconstitucionais, uma forma arbitrária e espúria de censurar". 

Marcelo Tas, apresentador do "CQC", considera importante a manifestação em Copacabana:
- Humoristas são criaturas que não nasceram para organizar passeatas. Mas, diante de tamanha palhaçada no processo eleitoral brasileiro, alguém tinha que fazer alguma coisa. Mesmo que seja uma passeata de palhaços, o que não deixa de ser patético, mas animador. 

Fonte- O Globo 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Colunas da Tas Maniacas


A parceria minha e da Maria Paula está rendendo. Esta semana tivemos a idéia de criar uma coluna semanal para o blog. Ou melhor, duas colunas!
Como vocês sabem, Marcelo Tas é colunista das revistas Crescer e Isto é, sendo que na Crescer ele fala da experiencia dele com os filhos e na Isto é ele posta as opiniões dos seus seguidores no twitter sobre determinado assunto. Enfim, baseado nisto tivemos a idéia de criar duas colunas, ambas com participação de vocês, fãs do Marcelo Tas.
Como vocês irão participar:

Toda quarta -feira postaremos uma coluna aqui no blog, intercalando entre as perguntas que vocês responderão no twitter sobre determinado assunto, o qual escolheremos as melhores respostas, igual ele faz para a coluna dele na Isto é, porém, faremos algumas perguntas relacionadas ao trabalho do Marcelo Tas, assim tanto ele como nós saberemos qual a opinião de vocês sobre determinado trabalho dele. E a outra coluna, a que foi baseada na que ele escreve na revista Crescer, serão textos de vocês contando histórias que envolvam o Marcelo Tas ou algum personagem dele. Alguma situação que aconteceu com você assistindo o CQC, o professor Tiburcio, Telekid, enfim, envolvendo ele e dizendo o que isso mudou na sua vida, qual influencia ou importância que essa situação ou esse personagem teve. Esses textos vocês poderão mandar para o email tasmaniacas@hotmail.com


Entenderam classe?!
Qualquer dúvida nos pergunte no twitter @TasManiacas e bem vindos editores da coluna Tas Maniacas!


Marcelo Tas: brasileiro está cansado de ser tratado como idiota


O primeiro debate político online do País, promovido nesta semana por Folha/UOL, foi poderoso. Esteve na lista dos termos mais comentados mundialmente no Twitter, foi visto por 1,4 milhão de pessoas no Brasil e assistido por 127 países. Mas, ao que parece, o maior legado que o evento deixa é o poder ativo do conceito digital no modelo de comunicação entre políticos e eleitores.
Jornalista, blogueiro e apresentador do "CQC", Marcelo Tas falou ao Adnews sobre o assunto.  Criador do Ernesto Varela, repórter fictício que ironizava personalidades políticas com perguntas desconcertantes, manteve o tom ao criticar o debate e propaganda política apresentadas nas Eleições 2010. "O brasileiro está cansado de ser tratado como idiota, criança. O debate político está chatíssimo. Estamos voltando para séc. 20 ou 19. Se apostar na blindagem, controle, censura, vão tornar o debate algo sozinho", critica Tas.
Por tais motivos, gostou do que viu no debate online e comemorou avanços. Valorizou dois pontos em especial: um deles é a interatividade que trouxe perguntas de diversos lugares e foi impulsionada pelas redes sociais. A participação via Twitter de Plínio de Arruda Sampaio, candidato excluído do debate e chamado por Tas de “hacker da 3ª idade”, foi citada como exemplo de interação. O outro destaque é a humanização dos políticos. “Foi bom ver os candidatos com cara de ser humano. É bom para eles serem obrigados a responder e isso os aproxima do eleitor".

A culpa é deles

Chamado por Tas de "engessado", a culpa pelo modelo maçante de debate na TV foi atribuída aos políticos e seus assessores. O jornalista ressalta que o formato é decidido essencialmente por eles e revela a pressão contra as emissoras. Realizadora do primeiro debate entre candidatos na TV, a Band não escapou e enfrentou negociação “pesadíssima” com os participantes."Isso é burro e empurra a campanha para zona de chatice em que ninguém vai prestar atenção. Todo mundo sai perdendo e a população vai assistir ao futebol”, afirma em referência à briga de audiência entre Band e Globo no dia que em o debate enfrentou a semifinal da Taça Libertadores.
A baixa adesão, porém, não representa falta de interesse do público. Para Tas, o brasileiro gosta sim de política. O problema apontado por ele é a mesmice e “chatice” com que os marqueteiros pensam ao criar a comunicação de seu candidato que provocam “anestesia no eleitor”. Por isso, alguns conselhos do jornalista para os marqueteiros se fazem necessário.
Segundo ele, campanhas políticas dos EUA, Reino Unido e outros países desenvolvidos devem ser avaliadas e levadas em conta como referência. “Lá as pessoas quebram o pau se discordam de algo”, explica cobrando campanhas que, assim como lá, deem detalhes sobre a vida e histórico dos candidatos e melhor preparem o eleitorado para o voto.
Apesar de ferrenho defensor das redes sociais, Tas avisa que a evolução tecnológica não será suficiente para acabar com a clássica fórmula da comunicação política. Como conselho para as próximas Eleições, alerta que a mudança deve ser intelectual. “Não adianta as ferramentas evoluírem e o cérebro continuar no mesmo século passado”.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os apelidos de Marcelo Tas


Durante esses dois meses de Fã Clube, Marcelo Tas já ganhou tantos apelidos das quatros governantes disso daqui, que se ele ganhasse por cada um deles com certeza ele já teria realizado seu sonho de conhecer uma base espacial.
Então tivemos a idéia de fazer uma coletânea desses apelidos tchuc tchucs e alguns sem noções que já demos ao Marcelo Tas, por pura falta do que inventar!

AVISO! Os apelidos abaixo tem alto teor de viagem, imaginação fértil , momentos infantis e falta excessiva do que fazer , então 1,2,3... lá vai!

• Querubim → surgiu de um sonho que uma das garotas teve de Tas vestido de querubim fazendo uma apresentação teatral numa escola para uma penca de crianças. 

• Quindin de goiaba → Não tinhamos o que inventar, inventamos isso!

• Mousse de maracujá → Esse daqui na verdade não fomos nós que inventamos, ele mesmo se apelidou ao se defender da pergunta no CQC 50 "Marcelo Tas, gênio ou psicopata?!"

• Chuchu → não faço idéia do porque do apelido, mas isso é coisa da Maria Paula!

• Pecado Capital → coisas do MSN que só nós entendemos.

• Mestre → esse é o apelido mais comum no FC. Já que Marcelo Tas, querendo ele ou não, é o Mestre de todos nós!

• Bebe → num momento totalmente meigo das conversas do MSN surgiu isso, devido à cara de bebezão que muitas vezes Tas faz e que nos deixa morrendo de vontade de apertar!

• Delicia → outra coisa que surgiu no MSN e que é melhor vocês não saberem o porque. Para o bem de vossas mentes!

• Docinho de coco → o mais comum de todos

• Espirito de porco → surgiu da matéria da Revista Up

• Tchuc tchuc → outro apelido que surgiu dele mesmo e que adotamos!

• Mente enigmática → Se alguém descobrir o que se passa na mente de Marcelo Tas me conta tá?! Porque até hoje não descobri!

• Tasito → outro apelidinho meigo e um tico emo que nós costumamos chamá-lo!

• Criatura inquieta → quando você pensa que Marcelo Tas está quieto, aquela criatura inquieta está pensando em algo que certamente nos surpreenderá!

• Mah → às vezes me bate uma preguiça de escrever MARCELO e ai escrevo só ''Mah". Mas sabe que até que ficou cut, apesar de intimo demais! 

• Gentleman → Vamos combinar né?! Marcelo Tas tem a elegancia. Uuuu 'chiquê' demais! 

• Fofurinha → outro apelido pra lá de meigo e cut cut que rola nas conversas do MSN quando nos referimos ao Tas! 

• Dendê adocicado → apenas um dos varios apelidos sem noções que surgem do além e que acaba ficando!

• O poderoso chefão → devido ao alto poder que Marcelo Tas tem no CQC com aqueles animaizinhos.

• Rei dos pequenos: Xuxa pode até ser a rainha, mas o rei dos pequenos é Marcelo Tas! Daile que daile Professor Tiburcio!

• Dono do Zoológico: Marcelo vive chamando os sete elementos que trabalham com ele de animais. Então às vezes chamamos ele de dono do zoológico, já que ele é o chefe de lá depois do senhor CQC. Uuuuuu!!!!

• Engenheiro de mentes → para quem não sabe, Marcelo é formado em engenharia ,mas nunca exerceu a profissão, pelo menos não construindo casas, edificios ou qualquer coisa que haja concreto, mas em compensação formou mentes com opinião por aí à fora!

Por enquanto os apelidos são esses. Pelo menos os que nós lemnbramos. Já que foram tantos que surgiram em conversas no twitter e principalmente no MSN onde a farra maior rola que é quase impossivel de lembrar de tudo!

A evolução da comunicação na carreira de Marcelo Tas

Quem vê Marcelo Tas hoje no papel de apresentador do CQC, não imagina que ele um dia esteve no lugar de Rafael Cortez, Felipe Andreoli, Danilo Gentili, Oscar Filho e até mesmo da novata Monica Iozzi, quando lá em 1983 interpretou o repórter Ernesto Varela, onde ele fazia perguntas a celebridades e políticos da época no mesmo estilo que vemos hoje. Com irreverência, acidez e é claro uma ousadia que para época beirava a coragem e a falta de juízo.
Os fãs mais novos lembram-se de Tas como professor Tiburcio, Telekid e em sua participação como apresentador do Vitrine e Saca- Rolhas, sendo este apresentado juntamente com Lobão e Mariana Weikert, mas só se lembram de Ernesto Varela os pais destes pequenos que hoje vêem Tas dando a cada semana uma verdadeira aula sobre comunicação e até podemos dizer que sobre política.
Professor Tiburcio é o meu personagem preferido, foi a primeira vez que vi Marcelo Tas e deve ser até por isso que ele é tão marcante para mim e acredito que para muita gente. Com seu Olá Classe, suas roupas um tanto inusitadas a uma criança e uma aparência um pouco assustadora, surgia de um fundo virtual e simplesmente encantava e prendia a atenção de um ser que estava ali começando a criar curiosidades e duvidas sobre o pequeno espaço que vivia.
Mas foi com um objeto rosa nas mãos que mais lembrava um telefone tijolão e o bordão ‘Por que sim não é resposta’ que até hoje dizemos quando nos respondem com o bendito por que sim, que Marcelo marcou no gosto e imaginário infantil, pois assim, surgiu Telekid que num castelo explicava assuntos que para uma criança eram meras curiosidades que seus pais muitas vezes por preguiça não respondiam.
Ficou alguns aninhos fora da TV e nesse tempo criou o Blog do Tas, o que é praticamente uma aula online de política, entretenimento e cultura. Sendo que na maioria das vezes, quando a agenda das diversas palestras que Marcelo Tas dá pelo país permite, se tornam aulas diárias e sempre com uma pitada de humor ácido que é desde a época de Varela a marca registrada de Tas
Passaram se 5 anos, Marcelo Tas retorna, trajado em terno e gravata, com um ar que parecia ser sério, mas comandando um programa de humor que continha o DNA da década de 80, o DNA de Ernesto Varela.
O CQC, uma mistura ousada de humor com jornalismo, que cutucou a mente dos jovens, fazendo os criarem gosto pelo assunto política, tornando-os críticos e seguidores das filosofias que Marcelo Tas aplicava em seus comentários na bancada ao lado de Marco Luque e Rafinha Bastos, sempre em tom irônico e com um toque de genialidade.
Hoje Marcelo Tas já acrescentou no currículo a profissão de escritor, pois em novembro lançou seu primeiro livro intitulado ‘ Nunca Antes na história deste país’ e voltou ao publico infantil apresentando paralelamente com o CQC, o Plantão do Tas ao lado de Gabriela Mustafá e Marcos Oliveira, sem contar que é colunista da Revista Crescer e Isto é. Sendo uma relacionada ao sua experiência com os filhos e a outra sobre o twitter, local onde Tas interage com seus fãs diariamente.
 27 anos de carreira, sete anos de experiência no mundo virtual e 3 anos no comando de um dos programas humorísticos de maior sucesso da TV,  mas sempre afiado e ousado, enfrentando censuras legais e dizendo pra quem quiser saber, que a comunicação é falar, mas sobretudo, ouvir e que as crianças são a melhores escolas para os adultos entenderem essa nova era digital!
Eis a evolução da comunicação na carreira de Marcelo Tas. Do repórter ousado da ditadura aos dias de hoje, onde o humor é proibido na TV, mas que na internet não tem freios.