sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Coluna do Marcelo Tas na Crescer | Mês: outubro

"Pai laboratório"
Foto: Twitter @marcelotas
É O BICHO!
 
Escrevo sob o olhar de duas testemunhas. Magali e Zezé são gatas que estão em casa há pelo menos dez anos. Num dia de rotina "normal", isto é, agitada, no meu estúdio de trabalho elas dificilmente aparecem. Basta eu conquistar alguma paz - desligando telefones e outras geringonças eletrônicas que interferem nas minhas ondas mentais - que as duas se aproximam.
Os quatro olinhos, que observam placidamente os movimentos dos meus dedos no teclado, parecem funcionar como um radar de confirmação de chegada de uma frente climática de tranquilidade ao ambiente. Com elegância e suavidade, as duas negociam espaço ao redor do computador.
Zezé, que chegou primeiro, refestelou-se sobre o modem de conexão à internet. O tijolo de metal cheio de luzinhas, aparentemente desconfortável segundo a minha avaliação, faz um sucesso tremendo com os gatos. Aposto, que além do calorzinho gostoso, a vibração eletrônica da geringonça, praticamente inaudível a humanos, deve soar como Mozart para os felinos. Magali alongou seu corpo numa prateleira perto da janela, de onde vigia as andorinhas, pardais e eventuais grupos de maritacas que sobrevoam a região. Além dos inevitáveis aviões de ponte aérea, claro.
As duas já cairam no sono. Vou então confessar uma coisa a vocês: Nunca tive ligação especial com bichos. Talvez justamente por ter tido, paradoxalmente, uma infância repleta deles: cavalos, cachorros, bois, bezerros, formigas, abelhas, peixes e cobras. Passei grande parte da minha primeira década de vida na zona rural. Meus avós viviam da agricultura e de retirar leite de vacas. Passar o dia inteiro cercado de animais era tão parte da minha rotina de criança que talvez por isso mesmo só mais tarde, principalmente depois de virar pai aprendi a valorizar a convivência com eles.
Trazer um bicho para dentro de casa é uma decisão difícil para os pais. Além da preocupação de cuidar do xixi e cocô extras que vão aparecer, um bicho sempre provoca interrogações. Irá seguir as regras da casa? Trará risco à saúde das crianças? E se der errado, vou devolver o bicho para quem?
Todas essas dúvidas, legítimas, diga-se, podem se dissolver na experiência de conviver com essas criaturas. Através do olhar despreocupado dos gatos, por exemplo, aprendi a enxergar a inutilidade da correria que muitas vezes caracteriza minha vida profissional. Tenho ainda em casa uma dupla de cães que são guardiões do meu preparo físico. Não permitem, através de rosnados ou mesmo mordidas nos meus calcanhares que eu fique o dia inteiro plantado trabalhando em frente do computador.  E a gente é que os chama de seres irracionais, hein?
A presença dos bichos na vida dos humanos, principalmente em casas onde há crianças, é uma tendência irreversível e bem vinda. Olhe à sua volta. Vivemos uma profusão de lojas especializadas em rações nutricionais, banhos, tosas, aquários, cirurgias e até acupuntura animal...Sem contar a chegada de novos canais a cabo com vida selvagem 24 horas.
Há uma vasta literatura que descreve os benefícios do convívio com animais: menor incidência de colesterol, pressão sanguínea e estresse. Para mim, a resposta é bem mais simples. Precisamos reaprender todos os dias a hora certa de comer, descansar e trocar carinho. Os bichos me reconectam aos filhos e a uma verdade nua e crua: Somos todos animais, demasiado animais. Magali e Zezé, em sono profundo, parecem concordar que sim.
Marcelo Tas

A beleza de ser uma eterna aprendiz

Marcelo Tas... Muitos o definem como gênio; outros como louco. Eu, porém, o defino simplesmente como um ser humano, que soube adaptar-se e utilizar-se de seus talentos de maneira invejável.
Discordo de Shakespeare, quando ele disse que “os homens de poucas palavras são os melhores.” Os grandes são aqueles que têm a capacidade de mudar o mundo com o poder da palavra. Que sabem discutir, informar, divertir, tendo como principal instrumento a oratória. O Tas fala, e como fala... fala muito, e bem. Tem o poder de nos capturar, de nos entreter e de nos deixar completamente encantados pelo profissional responsável, irreverente e divertido que é.
A infância é um momento em que o tempo, a distância e a realidade são fatores irrisórios. E o nosso carequinha esteve presente em nossas vidas desde aí, com um personagem maluco e assustador, mas incrivelmente cativante: O Professor Tibúrcio. Um carinho e uma saudade me envolvem quando lembro do Rá-Tim-Bum. É como se parte da minha memória tivesse guardado tudo aquilo para me fazer lembrar de uma época em que fui realmente feliz. Aprendi muito com aquelas aulas na TV Cultura. O maior orgulho que sinto é de ter sido baixinha do Tas, não da Xuxa. Sinto que parte do que eu sei e sou hoje se devem, além da formação excepcional que meus pais me deram, aos programas de qualidade a que tive acesso. Não posso me esquecer do Telekid, precursor do Google. Minha mãe foi quem sofreu cm o “Porque sim não é resposta”. Passei a cobrar mais e mais respostas que satisfizessem minha curiosidade e minha sede por conhecimento. A música de abertura do Castelo Rá-Tim-Bum até hoje é um convite para mim. Sento no sofá e assisto como se tivesse cinco anos de idade. E é sempre um momento muito bom.
Já na adolescência, o nosso engenheiro de cutucar corações não se desgrudou de mim. Com 12 anos de idade descobri o Blog do Tas. Abracei o mundo através dos textos que ele escrevia, dos comentários que ele recebia e das discussões e debates, principalmente políticos, que rolavam por lá. Hoje sou apaixonada por política – não por políticos e politicagem. Percebi que não bastava ser parte integrante da sociedade, precisava participar ativamente dela. Só não sabia como.
Eis que surge o CQC. E, de novo, Marcelo Tas me puxa pela mão, convidando-me a navegar com ele pelo “tubo infecto de elétrons”. Com o programa, as dúvidas de por onde começar a agir desapareceram. Conheci mais a fundo um país que até então eu nem sonhava que existisse. Já mais madura e consciente, foi mais fácil de entender a situação caótica da política nacional. Comecei a ler o blog com outros olhos, com outra cabeça. Passei a entender mais a necessidade de fazer a minha parte e livrar as futuras gerações de conviverem com situações tão nojentas, tão imundas, tão vergonhosas.
Não posso me esquecer do livro “Nunca antes da história deste país”, que mostra de maneira divertida e irônica as mancadas do nosso presida. Ainda sonho com o meu livro autografado (e com o desenho do Professor Tibúrcio!).
A coluna na Revista Crescer mostra a outra face do Marcelo Tas; a de pai de família. É incrível a sensibilidade, a docilidade e a sinceridade ao falar dos filhos, da esposa. Fico emocionada ao ler as peripécias desse paizão. Já na Isto É, mostra seu lado tecnológico e nos insere no contexto digital de maneira simples. Acompanhar o twitter do Tas é garantia de diversão, informação e reflexão.
Por essas e por outras que a minha admiração por Marcelo Tristão Athayde de Souza é profunda. E eterna.
Eu lhe amo e respeito demais, docinho de coco. Um grande abraço da sua fã número 1. Ou melhor, um beijo na careca do meu eterno professor.
                                 Força e fé.
                                         De sua eterna aprendiz, Sarah Dantas (@FcTasMG)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Expressões de Marcelo Tas, entre outras coisas...

A carreira de Marcelo Tas é marcada não só pelo brilhantismo e o talento de estar sempre se reinventado, como que também por expressões que vão do inesquecivel 'Olá, Classe!' de professor Tiburcio ao corriqueiro Olha isso hoje no CQC, sem contar os apelidos como : Ricardão de criado mudo dado ao repórter Oscar Filho, pudim de Jiló para o Cortez, crespo mais liso para Felipe, barnabé de Santo André a Danilo, dentre tantos outros que ele cria e que a cada semana se tornam quase que uma brincadeira pessoal para chamar as matérias apresentadas no humoristico.
Tas nos deu sempre como uma das suas palavras de ordem em suas palestras uma coisa chamada INOVAÇÃO, porém, a quase uma semana criamos um perfil no twitter para postarmos algumas frases do Tas, chamado @FrasesdoTas, não demorou nem três dias e já nos copiaram e acabamos que por sair prejudicadas, sendo que, já fazia cerca de dois meses que duas das donas deste fã clube já estavam com a idéia de fazer algo com as frases que Tas diz por aí , quando numa brincadeira inspirada em um dos trabalhos do Tas dissemos no Twitter que queriamos criar um livro de frases do Tas denominado " Nunca antes na historia da comunicação".  Pois bem, desconfiamos quem esteja por tras do Ctrl C da nossa idéia, mas estamos dando corda para sabermos até onde vai a cara de pau do individuo, porém, é bom frisar que somos totalmente a favor da liberdade de expressão, desde que não copiem a "expressão'' de outros. Afinal, o que diria um artista se copiassem a sua obra e ganhassem creditos por isso?! Acho que esse artista não iria gostar nada nada. 
Hoje, as cinco garotas deste Fc preparam uma homenagem à Marcelo Tas de aniversário, homenagem esta que pretendemos não só entregar a ele lá no CQC como capricharmos e muito, afinal, apesar dos pezares, sabemos que ele merece. Mas, infelizmente não podemos divulgar muito essa homenagem, por duas razões:
primeiro queremos que isso seja uma surpresa ao Tas e segunda porque não queremos correr o risco do Ctrl C atacar novamente.
Mas apesar de tudo isso, a lição que o titulo da palestra de Marcelo Tas nos tras "Inovação: criatividade na era digital", nunca foi tão colocada em pratica aqui como ultimamente vem sendo e o que depender deste fã clube: inovação e criatividade sempre serão duas palavras que nos guiarão, até que nos prove o contrário ou não!

Afinal, ser fã de Marcelo Tas vai além de apenas saber tudo sobre ele. Ser fã dele é tentar, mesmo que algumas vezes, colocar em prática todas as lições que o eterno professor Tiburcio nos ensina, não importa aonde esteja! 

A primeira lei da natureza é a tolerância - já que temos todos uma porção de erros e fraquezas  
 Voltaire