Há alguns dias atrás, Marcelo Tas questionou em seu Twitter a estratégia de mídias sociais do candidato ao governo do estado de Mato Grosso, Wilson Santos (PSDB). Juntamente com o link da matéria "Candidato do MT faz campanha ao estilo CQC”, veiculada no portal Terra, o apresentador perguntou: “Ué, eles podem fazer graça e a gente não?!”.
A declaração de Marcelo Tas faz referência à legislação eleitoral, que restringe a cobertura de programas de humor no período das eleições. De acordo a lei, emissoras de rádio e televisão devem se limitar a abordagem jornalística dos candidatos e proíbe efeitos que possam ridicularizar o candidato, como, por exemplo, as sobreposições de imagens animadas, uma das marcas do CQC, que a campanha de mídias sociais de Wilson Santos vem utilizando.
A equipe de mídias sociais do candidato Wilson Santos vê com bons olhos a repercussão que a campanha vem adquirindo. Para Vitor Torres, um dos coordenadores da estratégia, o posicionamento de Marcelo Tas foi entendido muito mais como um desabafo do que como uma crítica à campanha. Para ele a matéria do portal Terra veio a calhar, pois foi ao ar um dia após o CQC veicular uma matéria sobre as restrições que o programa vem sofrendo.
Vitor lembra que o apresentador do CQC é uma das personalidades brasileiras mais seguidas e com maior autoridade no Twitter, e que a mensagem publicada por ele divulga ainda mais o trabalho realizado pela campanha de mídias sociais, exemplo disso é o grande número de retweets (replicação da mensagem) que o questionamento feito pelo apresentador teve.
Fonte - Olhar Direto
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