segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coluna Crescer - Janeiro 2011

"Hora de ouvir, responder e agradecer!"


O primeiro, e talvez único mandamento da Comunicação é: Comunicar não é o que eu falo, mas o que as pessoas ouvem. Ou, no nosso caso: Comunicar não é o que eu escrevo, mas  o que você lê. Parece óbvio, mas nos dias que correm - e como correm - o exercício do óbvio é algo misterioso, complexo e necessário. Resolvi comemorar um ano de convivência com os leitores da CRESCER ouvindo e compartilhando algumas mensagens enviadas para a coluna.

"Comecei a observar o seu trabalho assistindo ao CQC. Hoje tive uma alegre surpresa ao ver que você é um dos colunistas da revista e que tem três filhos. Com esse ar de pessoa tão inteligente pensei que não tinha nenhum. Digo isso porque sei do trabalho que dá cuidar de uma criança." Ana Lúcia Barcia Lopes, Itajaí - SC.

Queria Ana, que susto você me deu! Quer dizer que pessoa inteligente não deve ter filhos?! Lendo a íntegra do seu e-mail soube que você também tem três filhos, trabalha fora e que leva uma vida de muito aprendizado com eles. Acredite: Até o profissional mais ocupado, mais inteligente ou mais famoso do planeta é muito burro se não descobrir que ser pai é uma oportunidade única e rara de conhecer a si próprio e ao mundo. Sem falar do encontro com o amor incondicional. Espalhe esse segredo por aí para seus amigos e amigas "inteligentes" que ficam adiando a paternidade, ok?

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"Prezado Tas, recebi da minha esposa o seu texto "Aprender sem pressão". Penso que nós - ditos adultos - também devemos nos utilizar mais do que aprender brincando, pois assim mantemos vivos o espírito de criança: leve, livre e com o compromisso apenas de aprender." Jefferson Nesello, São Paulo - SP

Prezado Jefferson: Apesar de eu mesmo ter escrito esse texto, continuo numa luta intensa comigo mesmo. Mesmo com a consciência de que aprendemos melhor e mais fácil com leveza e espontaneidade, tenho imensa dificuldade em não forçar a mão na hora de tentar ensinar alguma coisa aos filhos. Penso que a pressa dos nossos tempos atrapalha muito. A luta é árdua, mas vale a pena.

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"Marcelo, quando li que você levou seu filho Miguel ao estádio para se tornar Santista, confesso que me emocionei, talvez um pouco demasiado. Como estou para ser pai, ando por demais emotivo. Valeu camarada. Aquele abraço!" Wesley Fragas - Florianópolis - SC

Caro Wesley, aproveita que você vai ser pai para chorar bastante e à vontade. Não sei porque ensinaram que nós, meninos, devemos guardar tudo isso dentro do peito. Está na hora de desaprender. Sorte!

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"Tas, boa tarde. Agradeço pelo texto na Crescer. Meu primeiro filho (Henrique) vai nascer amanhã. Estou numa mistura de sentimentos e lendo todas as revistas, colunas e matérias possíveis sobre o assunto. Concordo quando você diz que para os homens o filho só existe depois que ele nasce. No meu caso, amanhã. Seja o que Deus quiser. Francisco Melo Cerqueira - Por e-mail.

Caro Francisco, neste janeiro, o Henrique e a coluna fazem um ano de vida. Envio a ele meus parabéns e aproveito para mandar a todos os pais e mães leitores a minha gratidão pela atenção, carinho e confiança. O aprendizado, a brincadeira e a luta continuam, Feliz 2011 a todos!

Marcelo Tas

Fonte- Revista Crescer

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