Nesta terça-feira (25) a cidade de São paulo completa 457 anos. Em homenagem a esta cidade que confesso tenho um carinho imenso e aos paulistas, posto aqui entrevista do Marcelo Tas falando sobre São Paulo
Confiram só os lugares em São Paulo escolhidos por Marcelo Tas :
Museu da Língua Portuguesa
Adoro os filmes introdutórios que passam para você entrar no museu e também ver as crianças brincando com as palavras nos vários jogos interativos.
Galeria do Rock
Vou há décadas, foi o lugar onde consegui despertar o coração da minha filha carioca para as maravilhas da megalópole de SP.
Rua Santa Efigênia
Frequento muito essa autêntica praça de nerds.
Teatro Municipal
Ver uma ópera ou um concerto aqui é uma viagem a ouro planeta. Espero que não continue em reforma por mais tanto tempo.
Mercadão Municipal
Frequento desde quando era sujinho. Hoje está chiquérrimo e muito disputado. Continua ótimo!
Casa do Zezinho
Sou voluntário dessa ONG há vários anos. Foi o lugar que me fez conhecer verdadeiramente uma São Paulo que me parecia longe e hoje é mais perto e importante do que nunca: a zona sul, berço do rap paulistano.
Mooca
Amo esse bairro de onde vem o sotaque paulistano das novelas da Globo. Gosto especialmente das pizzarias e das cantinas, onde como uma bracholas, meu!
Museu do Futebol
Passeio que se tornou imperdível no circuito da cidade. De quebra, ainda dá para passear pelo estádio do Pacaembu.
Museu Catavento
Apesar da concorrência forte, este é hoje o museu mais incrível da cidade. Reserve pelo menos dois dias para dar conta de tudo.
Avenida Paulista
Aqui, descobri e continuo tentando descobrir que cidade é esta? E o melhor: a pé.
Adoro os filmes introdutórios que passam para você entrar no museu e também ver as crianças brincando com as palavras nos vários jogos interativos.
Galeria do Rock
Vou há décadas, foi o lugar onde consegui despertar o coração da minha filha carioca para as maravilhas da megalópole de SP.
Rua Santa Efigênia
Frequento muito essa autêntica praça de nerds.
Teatro Municipal
Ver uma ópera ou um concerto aqui é uma viagem a ouro planeta. Espero que não continue em reforma por mais tanto tempo.
Mercadão Municipal
Frequento desde quando era sujinho. Hoje está chiquérrimo e muito disputado. Continua ótimo!
Casa do Zezinho
Sou voluntário dessa ONG há vários anos. Foi o lugar que me fez conhecer verdadeiramente uma São Paulo que me parecia longe e hoje é mais perto e importante do que nunca: a zona sul, berço do rap paulistano.
Mooca
Amo esse bairro de onde vem o sotaque paulistano das novelas da Globo. Gosto especialmente das pizzarias e das cantinas, onde como uma bracholas, meu!
Museu do Futebol
Passeio que se tornou imperdível no circuito da cidade. De quebra, ainda dá para passear pelo estádio do Pacaembu.
Museu Catavento
Apesar da concorrência forte, este é hoje o museu mais incrível da cidade. Reserve pelo menos dois dias para dar conta de tudo.
Avenida Paulista
Aqui, descobri e continuo tentando descobrir que cidade é esta? E o melhor: a pé.
Marcelo Tas: "Privilegiar mais os carros do que gente é a tragédia paulistana"
O que é constrangedor para você em São Paulo?
O desrespeito com o espaço público. O pior mau exemplo vem da própria polícia, que não respeita calçadas, sinais e leis de trânsito. Mesmo sem estar acontecendo emergência alguma.
O CQC incomoda muita gente. A ousadia é o segredo do sucesso?
Sim. A ousadia é o grande segredo do CQC, além de fazer jornalismo com humor. Ambos com igual profissionalismo, carinho e cuidado.
Você também tem uma coleção de gafes pessoais?
Tenho dezenas, senão centenas... No último Dia de Finados, o estúdio do CQC estava muito animado. Numa volta de bloco, eu mandei algo assim: “Que delícia tá isso aqui, parece que todo mundo resolveu comemorar o Dia dos Mortos!”. Foi difícil continuar o programa. Com minha gafe, consegui algo quase impossível: fazer Rafinha Bastos e Marco Luque darem uma gargalhada descontrolada! Quem faz TV ao vivo não pode ter medo de cometer gafes. O público adora quando nós erramos na TV, ao vivo. Acredito que cria-se um alívio com a consciência de que somos todos demasiadamente humanos.
Seu Twitter tem mais de 480 mil seguidores. Defina-se em 140 caracteres.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem muito dinheiro no banco e vindo do interior. Valeu, Belchior!
Algo que ninguém saiba sobre você.
Meu primeiro bairro em São Paulo foi a Liberdade. Fazia cursinho e morava numa pensão, dividia quarto com outros três garotos do interior. Parecia o Carandiru. O dono da pensão era um espanhol, gordo e careca, que resolvia os problemas com um taco de beisebol. Foi um período muito didático.
Alguma mania sua bem paulistana.
Lavar o carro no posto.
Pizza de quê?
Meia marguerita, meia calabresa, da Camelo.
Uma mosca na sua sopa.
Música de quinta com volume muito alto.
Top five paulistano
1. Rodinhas de fumantes pelas calçadas queimando cigarros que não oferecem nada em troca além de problemas para a saúde.
2. Governador Serra de madrugada no Twitter sugerindo música dos Beatles para varar a noite.
3. Rubinho dando xabú em Interlagos.
4. Garota de saia cor-de-rosa atacada pelos energúmenos na Uniban.
5. Apagão bem no dia do meu aniversário (minha primeira festa numa calçada!).
O que faria se fosse prefeito?
Investiria em espaços públicos para pedestres. Quando se sai daqui, percebemos a tragédia paulistana: privilegiar mais os carros que gente. Porto Alegre, Recife e mesmo Rio Branco têm muito a ensinar nesse quesito.
Um oásis paulistano?
Mooca, Freguesia do Ó e a Rua Oscar Freire.
Onde busca “comida afetiva”?
Na Casa do Zezinho, no Jardim Ângela, onde sou voluntário há cinco anos.
SP tem gosto de quê?
De todos os lugares do Brasil e do mundo.
E tem cheiro de quê?
De velocidade.
O CQC incomoda muita gente. A ousadia é o segredo do sucesso?
Sim. A ousadia é o grande segredo do CQC, além de fazer jornalismo com humor. Ambos com igual profissionalismo, carinho e cuidado.
Você também tem uma coleção de gafes pessoais?
Tenho dezenas, senão centenas... No último Dia de Finados, o estúdio do CQC estava muito animado. Numa volta de bloco, eu mandei algo assim: “Que delícia tá isso aqui, parece que todo mundo resolveu comemorar o Dia dos Mortos!”. Foi difícil continuar o programa. Com minha gafe, consegui algo quase impossível: fazer Rafinha Bastos e Marco Luque darem uma gargalhada descontrolada! Quem faz TV ao vivo não pode ter medo de cometer gafes. O público adora quando nós erramos na TV, ao vivo. Acredito que cria-se um alívio com a consciência de que somos todos demasiadamente humanos.
Seu Twitter tem mais de 480 mil seguidores. Defina-se em 140 caracteres.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem muito dinheiro no banco e vindo do interior. Valeu, Belchior!
Algo que ninguém saiba sobre você.
Meu primeiro bairro em São Paulo foi a Liberdade. Fazia cursinho e morava numa pensão, dividia quarto com outros três garotos do interior. Parecia o Carandiru. O dono da pensão era um espanhol, gordo e careca, que resolvia os problemas com um taco de beisebol. Foi um período muito didático.
Alguma mania sua bem paulistana.
Lavar o carro no posto.
Pizza de quê?
Meia marguerita, meia calabresa, da Camelo.
Uma mosca na sua sopa.
Música de quinta com volume muito alto.
Top five paulistano
1. Rodinhas de fumantes pelas calçadas queimando cigarros que não oferecem nada em troca além de problemas para a saúde.
2. Governador Serra de madrugada no Twitter sugerindo música dos Beatles para varar a noite.
3. Rubinho dando xabú em Interlagos.
4. Garota de saia cor-de-rosa atacada pelos energúmenos na Uniban.
5. Apagão bem no dia do meu aniversário (minha primeira festa numa calçada!).
O que faria se fosse prefeito?
Investiria em espaços públicos para pedestres. Quando se sai daqui, percebemos a tragédia paulistana: privilegiar mais os carros que gente. Porto Alegre, Recife e mesmo Rio Branco têm muito a ensinar nesse quesito.
Um oásis paulistano?
Mooca, Freguesia do Ó e a Rua Oscar Freire.
Onde busca “comida afetiva”?
Na Casa do Zezinho, no Jardim Ângela, onde sou voluntário há cinco anos.
SP tem gosto de quê?
De todos os lugares do Brasil e do mundo.
E tem cheiro de quê?
De velocidade.
Perfeito. Talvez nós paulistanos nunca tenhamos pensado em espaços públicos para pedestres. Taí! Uma cidade tão linda onde andamos esbarrando uns nos outros com rapidez talvez seria uma alternativa para saborearmos mais o prazer de nos movimentarmos nessa cidade!
ResponderExcluirCaro Tas, parabens pelo seu grande trabalho. Gostaria de entender como São Paulo vai prestar homenagem à um mineiro (José de Alencar, nada contra a pessoa) no dia de seu aniversário, sobre o túmulo dos heróis de 32 que foram covardemente traídos e assassinados pelos mineiros na revolução. Não esta certo, é um desrespeito à história de SP. Que façam homenagem em outro dia e local.
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